quinta-feira, 16 de agosto de 2012
“Eu ia abraçar-te e tu desapareceste, sem eu perceber como. Tu eras o quê? Não eras real? Ouvi-te dizer que ias sair pela porta. Mas como assim? Que porta? Nós estávamos no meio da rua, no meio da estrada, no meio do fim. Eu quis abraçar-te e tu foste embora, por uma porta que eu não sabia sequer que existia. Volta aqui. Tu sentiste medo dos meus braços que quando abraçam conseguem ter o abraço mais estranho? Tu sentiste medo do meu medo de te perder? Volta aqui. Por qual porta tu saíste? Tu desapareceste, do nada. Não sei para onde correste. Não sei como fizeste. Não ouvi passos. Mas, com o tempo, fui percebendo que a porta que tu atravessaste para ir embora, fechaste para nunca mais entrar e para me esquecer, foi a da minha vida. Mas, sabes, esqueceste-te de fechar a outra – a do meu coração. Eu ainda te amo.” —Danniela F.
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