sábado, 28 de julho de 2012

“Agora? Agora tanto faz… Ele já nem me procura mais e quando me procura nossa conversa dura uns 10 minutos no máximo. Ele não se importa com o meu bem-estar e já nem implora ligações de madrugada. Ele já não sente saudade e eu não entendo, nem sei como eu posso acreditar que ainda exista amor dentro dele. Segundo ele, sou a primeira de todos os desejos dele. Agora tanto faz, pois ele deve ter esquecido o meu número, e com certeza, deve ter esquecido de todo o meu amor. Agora já era, pois ele sequer senta para me ouvir e eu sequer espero ele falar, e quando espero, ele só fala dele. Custa se importar um pouco mais comigo? Custa me dar um pouquinho só de valor? Agora tanto faz, porque isso não se implora. Só sei que continuo andando, e eu aprenderei a viver com a dor, com a ausência, com a saudade, com a carência. Carência de amor e de atenção que somente ele me dava. Carência dos abraços e dos beijos que sequer senti, mas que sabia que eram meus. Carência dele, pois apesar de ser um completo babaca, eu era apaixonada por aquele escrúpulo. Mas agora tanto faz, pois ele vive bem sem mim, e eu vou tentar enganar a mim mesma, me convencendo de que de alguma forma, eu viva bem sem ele também. Chega desse nhenhenhé, ele sempre odiou meu drama, mas nunca percebeu minha necessidade. Agora tanto faz, pois até o meu-eu eu perdi. E eu vou insistir, insistir e persistir. Correr atrás do que eu quero e do que me queira. Correr atrás do que me faz bem, pois o que me faz mal eu descarto, pois agora tanto faz… ele já nem lembra mais de mim, e eu, ainda continuo lembrando dele.”

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